Recheio da Grand Scénic é arma para brigar com rivais

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A Renault vislumbrou espaço para a Grand Scénic no quieto mercado de minivans médias, tão carente de novidades no Brasil. Na configuração para sete passageiros, o modelo chega da França para brigar com as versões tops de outros monovolumes médios. Com uma série de vantagens.

Além do visual menos defasado e de ser um produto tecnologicamente mais moderno, por menos de R$ 90 mil oferece uma lista bastante interessante de itens de conforto e de segurança. Alguns, inclusive, não encontráveis em minivans como Chevrolet Zafira, Citroën Xsara Picasso e a própria Renault Scénic nacional -- ou mesmo em alguns sedãs dessa mesma faixa de preços.

O designer Bryan Publicou, a imagem abaxo

A Renault Grand Scénic concorre com a versão top da Chevrolet Zafira, mas é mais bem equipada; preço chega perto dos R$ 95 mil





O recém-chegado francês acaba por brigar, prioritariamente, com a Zafira, única minivan média a dispor de terceira fila de assentos. Só que a Grand Scénic traz um visual que pode até não ser ousado, mas indiscutivelmente é mais moderno que o da rival. Os generosos faróis triangulares crescem para cima do capô e das laterais e evidenciam a inclinação da tampa do compartimento do motor, com dois discretos vincos nas extremidades. A grade bipartida frontal adota um desenho também inclinado.

No pára-choques integrado ao spoiler, uma grande entrada de ar com uma barra transversal cromada e os dois faróis de neblina redondos emprestam uma aparência risonha à minivan. Nas laterais, poucas saliências e o perfil em cunha. Na Grand Scénic, a curvatura do teto é esticada até a terceira coluna, e as últimas janelas são pouco maiores, até para abrigar a terceira fileira de assentos -- na Europa, há a Scénic para cinco passageiros, 24 cm mais curta, herdeira do modelo produzido no Brasil há nove anos.

A traseira é mais interessante. Vidro reto e tampa do porta-malas inclinada seguem um estilo já empregado em modelos da marca lá fora, como o médio Mégane hatch e o compacto Modus. Por dentro, sobriedade nas cores e texturas, principalmente no painel, onde faltam ousadias estéticas. O que mais chama a atenção mesmo é o quadro de instrumentos na parte central.

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