terça-feira, 15 de abril de 2008
A Honda apresentou oficialmente nesta sexta-feira (11) a oitava geração do Accord, que passa a ser importada do Japão e vendida no país com valores de R$ 99 800 na versão LX e R$ 144 500 na opção EX – antes, o modelo vinha do México e contava com preço mais baixo graças ao acordo de isenção de impostos com o Brasil.
Maior e mais espaçoso, o sedã cresceu 12 cm em comprimento, 6 cm no espaço entreeixos, 2 cm em altura e 2,5 cm em largura. A versão de entrada continua sendo a LX, equipada com o mesmo motor 2.0 l, que passou de 150 cv a 6 000 rpm para 156 cv a 6 300 rpm e manteve o torque de 19,3 kgfm a 4 300 rpm – antes a força máxima vinha a 4 000 rpm. Essa opção traz de série rodas de liga leve de 16”, CD player compatível com MP3, retrovisores elétricos dobráveis, airbag duplo, volante com controle de áudio, controlador de velocidade de cruzeiro, câmbio automático de 5 velocidades, entre outros.
Na versão mais luxuosa, a EX 3.5 l com bloco V6, o modelo atinge 278 cv de potência a 6 200 rpm e 34,6 kgfm de torque a 5 000 rpm, ante os 240 cv a 6 250 rpm e 29,3 kgfm a 5 000 rpm do Accord 2007. Além disso, ele conta com faróis de xenônio, sistema de som com subwoofer, rádio com capacidade para seis CDs compatível com MP3, rodas de 17”, bancos de couro com ajuste elétrico, controles do som e do controlador de velocidade no volante, ar-condicionado de duas zonas e VSA (Vehicle Stability Assist, ou assistência à estabilidade do veículo).
Sensores por toda parte
Uma das novidades mais interessantes da oitava geração do Accord é o sistema VCM2 (Variable Cylinder Management, ou gerenciador de cilindros variável), que tem a responsabilidade de identificar a necessidade de utilizar 3, 4 ou 6 cilindros do motor, economizando combustível.
Evolução do VCM1, que alternava o funcionamento entre 3 e 6 cilindros, o VCM2 trabalha em conjunto com o sistema variável de abertura de válvulas (i-VTEC). Quando os sensores eletrônicos percebem que o motor não precisa da potência dos 6 cilindros, eles optam por desligar 2 ou 3 deles por meio da desativação da abertura das válvulas.
Os pistões continuam subindo e descendo e a ignição aciona a centelha, porém, como as válvulas estão “desconectadas”, o ar é comprimido e causa um “efeito mola”, jogando o pistão para baixo novamente e amenizando a perda de energia feita com o esforço desnecessário. “De acordo com parâmetros como velocidade, vácuo do coletor de admissão e aceleração, os sensores identificam a necessidade de usar 3, 4 ou 6 cilindros”, explica Alexandre Cury, gerente de pós-vendas da Honda.
Em resumo: a eletrônica atua sobre um sistema hidráulico (acionado pelo próprio óleo do motor), que determina ao comando de válvulas o acoplamento ou desacoplamento de algumas delas. Se o motor achar que o carro precisa de apenas 3 cilindros, as válvulas dos outros 3 serão desativadas (o cilindro continua trabalhando), economizando combustível.
Para compensar a vibração de apenas uma bancada de cilindros atuando enquanto a outra está praticamente inoperante, a Honda desenvolveu um sistema de coxins chamado ACM (Active Control Mount, ou controle ativo de coxim).
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